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Lixo é um conjunto heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e, pela forma como é tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza, falta de educação e outras conotações negativas.

A escassez de recursos naturais, juntamente com os problemas relacionados à disposição inadequada dos resíduos no meio ambiente, foi aos poucos convencendo o homem da necessidade de se realizar a reciclagem. O reaproveitamento de matéria-prima para a reciclagem sempre se estabeleceu por necessidades eventuais, em épocas de crise e escassez, como as vividas nas duas últimas grandes guerras.

A reciclagem é um sistema de recuperação de recursos projetado para recuperar e reutilizar resíduos, transformando-os novamente em substâncias e materiais úteis à sociedade, que poderíamos denominar de matéria secundária.

Em termos ambientais, a reciclagem não apresenta desvantagens. As críticas ao processo como um todo estão mais relacionadas com a maneira como geralmente é executada, por exemplo, a ação de catadores nos logradouros públicos ou nos lixões, que poderão resultar em problemas de saúde pública. A reciclagem dos resíduos pode se dar antes ou após a operação de coleta. No primeiro caso, é executada através de técnicas de pré-seleção e da coleta seletiva. No segundo caso, mediante técnicas de tratamento dos resíduos, após a operação de coleta.

Os fatores que tornam a reciclagem do lixo economicamente viável convergem, todos eles, para a proteção ambiental e a sustentabilidade do desenvolvimento, pois referem à economia de energia, matérias-primas, água e à redução da poluição do subsolo, do solo, da água e do ar.

No Brasil, a reciclagem dos resíduos industriais é uma prática relativamente comum, até por questões econômicas, podendo, no entanto, ser otimizada através do fomento à implantação das “bolsas de resíduos”.

Os resíduos oriundos do comércio, geralmente são reciclados pela ação dos catadores, que os recolhem e comercializam junto ao mercado informal dos sucateiros, principalmente embalagens de papel, plásticos, metal e vidros.

Com relação aos resíduos domésticos, estes possuem um potencial muito grande para a reciclagem, pois contém em sua composição muita matéria orgânica compostável, além de substâncias que possuem mercado comprador, tais como: papel e papelão, metais ferrosos e não ferrosos, plásticos e vidros. Nesse segmento, o poder público municipal pode implantar a coleta seletiva.

Coleta seletiva é o reaproveitamento de resíduos que normalmente chamamos de lixo e deve sempre fazer parte de um sistema de gerenciamento integrado de lixo. Nas cidades, a coleta seletiva é um instrumento concreto de incentivo a redução, a reutilização e a separação do material para a reciclagem, buscando uma mudança de comportamento, principalmente em relação aos desperdícios inerentes à sociedade de consumo.

A atividade dos catadores na cadeia de reciclagem concentra-se na coleta, triagem e classificação dos resíduos, principalmente domésticos Algumas cooperativas buscam ampliar seus rendimentos, caminhando em direção às operações de beneficiamento.

Normalmente, os catadores realizam um trabalho individual e desorganizado, com renda muito baixa e péssimas condições de trabalho. Organizados em cooperativas ou associações, mesmo quando não avançam para operações de beneficiamento, vêm apresentando melhores resultados em termos de renda, devido as seguintes razões:

• conseguem vender os materiais em maiores volumes;

•   ofertam produtos em melhores condições de limpeza e classificação;

•   barateiam o transporte, prensando as cargas.

O crescimento da atividade de catação, de modo geral, tem fortes vínculos com níveis extremos de pobreza. Parte dessas pessoas revira latas e sacos de lixo, marcando presença nos lixões à procura de algo aproveitável para comer. Entretanto, a maioria das pessoas que trabalha nos lixões ou nas ruas coleta principalmente materiais para revender. Esse é o trabalho que lhes permite sustentar suas famílias, cuja qualidade de vida é péssima, em especial para as crianças, sujeitas a todos os riscos que o viver no e do lixo traz. Muitos desses trabalhadores constituem uma massa de desempregados que, por sua idade, condição social ou baixa escolaridade, não encontram mais lugar no mercado de trabalho formal.

Existem, ainda, aqueles um pouco mais escolarizados que também não conseguem uma posição profissional num mundo marcado pelo compasso tecnológico e digital, ou são homens e mulheres com histórias de vida muitas vezes assinaladas pela violência, pelo sofrimento e pelo preconceito.  Tanto os catadores dos lixões como os das ruas fazem-se presentes na maioria dos municípios brasileiros. Esses homens e mulheres, jovens e idosos, intervêm de maneira fundamental no ciclo de limpeza e de vida dos produtos.

Outra faceta importante de um programa de coleta seletiva é a ressocialização, ou seja, a reincorporação de um segmento social como o dos catadores de lixo, até então marginalizados, a uma estrutura digna de trabalho, em unidades especialmente preparadas para triagem, classificação e prensagem de lixo.

Nesse contexto, o objetivo deste Projeto é propor uma implantação de Unidade de Triagem como forma de poupar recursos naturais, gerar emprego, diminuir a degradação do meio ambiente, alterar a situação atual e a inserção econômica e social dos catadores, que diante de suas condições não tem a mínima condição de competir por uma vaga no mercado de trabalho.

 

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